curriculum vitae

Cesário Costa tem vindo a distinguir-se como um dos mais ativos maestros portugueses da sua geração. Depois de concluir, em Paris, o Curso Superior de Piano, estudou Direção de Orquestra, completando a Licenciatura e o Mestrado na Escola Superior de Música de Würzburg (Alemanha). Recentemente, obteve o Doutoramento pela Universidade Nova de Lisboa, com a tese "Noble et Sentimental: Pedro de Freitas Branco e a problemática da interpretação na música de Maurice Ravel". Em 1997, foi bolseiro do Festival de Música de Bayreuth e vencedor do III Concurso Internacional Fundação Oriente para Jovens Chefes de Orquestra e, desde então, foi convidado para dirigir inúmeras formações nacionais e estrangeiras. O seu reportório estende-se do barroco ao contemporâneo, incluindo mais de cento e trinta obras em estreia absoluta. Para além da direção de orquestras, tem exercido funções de docência e de programação musical em várias instituições. Foi Presidente da Metropolitana/Associação Música, Educação e Cultura, instituição que gere a Orquestra Metropolitana de Lisboa (da qual foi também Diretor Artístico), a Academia Nacional Superior de Orquestra, a Escola Profissional Metropolitana e o Conservatório da Metropolitana. Foi Diretor Artístico e Maestro Titular da Orquestra do Algarve, da Orquestra Clássica do Sul, da Orquestra Clássica de Espinho, da Orquestra de Câmara Musicare, da Orquestra Bomtempo, Maestro Titular da OrchestrUtópica e Diretor Artístico do In Spiritum - Festival de Música do Porto. Paralelamente, assumiu lugares de docente em várias escolas e foi professor na Universidade Católica Portuguesa. É Investigador Integrado do CESEM (FCSH-UNL), Professor na Academia Nacional Superior de Orquestra, Programador de Música Erudita do Centro Cultural de Belém, Diretor Artístico dos Concertos Promenade do Coliseu do Porto, Maestro Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfónica Ensemble e Maestro Titular e Diretor Artístico da Orquestra Municipal de Sintra - D. Fernando II.

Nos últimos anos, Cesário Costa dirigiu, entre muitas outras, a Royal Philharmonic Orchestra, a Berliner Symphoniker, a Nürnberger Symphoniker, a Orquestra da Ópera de Gotemburgo, a Orchestre Colonne, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica do Porto - Casa da Música, a Orquestra Clássica da Madeira, a Orquestra da Extremadura, a Orquestra Sinfónica de Múrcia, a Orquestra Sinfónica de Bari, a Orquestra Sinfónica de Liepaja, a Orquestra Sinfónica de Bilkent, a Opole Filharmonia, a Olsztyn Filharmonia, a Filarmonia Sudecka, a Filarmonia Rzeszów, a Orquestra Filarmónica da Macedónia, a Orquestra de Câmara da Rádio Romena, a Orquestra Sinfónica Nova Rússia, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, a Orquestra Sinfônica Heliópolis, a Orquestra de Câmara de Bellas Artes, a Orquestra Sinfónica de Monterrey, a Orquestra Sinfónica de Michoacan e a Orquestra Sinfónica de Santa Fé.

No campo da música contemporânea, apresentou-se com diferentes agrupamentos, dos quais se destacam a Remix Orquestra, Ensemble für Neue Musik, Aarhus Sinfonietta, o Plural Ensemble e o Barcelona Modern Project. Participou em inúmeros Festivais de Música, de que se destacam o Festival de Música Atlantic Waves (Londres), Aberdeen (Escócia), Arhus (Dinamarca), Neerpelt (Bélgica), Dresden (Alemanha), Murcia (Espanha), Estoril, Sintra, Póvoa do Varzim, Espinho, Coimbra, Leiria, Marvão, entre outros.

Apresentou-se em Espanha, França, Andorra, Alemanha, Escócia, Bélgica, Inglaterra, Itália, Dinamarca, Suécia, Macedónia, Polónia, Letónia, Roménia, Albânia, Malásia, Brasil, México, Cabo Verde, Moçambique, China, Turquia, Sérvia, Rússia, Argentina e Canadá, tendo sempre a preocupação de divulgar a obra dos compositores nacionais nos programas que apresenta. Em Portugal, tem colaborado com o Teatro Nacional de S. Carlos, a Casa da Música, o Teatro da Trindade, o Teatro Nacional S. João, o São Luiz Teatro Municipal, o Centro Cultural de Belém, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundação de Serralves, a Companhia Nacional de Bailado e a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, entre muitas outras instituições. Trabalhou nos últimos anos com grande parte dos autores contemporâneos portugueses, em primeiras audições de ópera e de música orquestral, tanto no país como no estrangeiro.

Colaborou com solistas como Patricia Kopatchinskaja, David Geringas, António Meneses, Jan Lisiecki, António Rosado, Branford Marsalis, Boris Berezovky, David Russel, Elisabete Matos, Ute Lemper, entre outros, e trabalhou com encenadores como Terry Jones, Luís Miguel Cintra, Beatriz Batarda, André Teodósio, João Pedro Vaz, Maria Emília Correia, Ricardo Neves-Neves, António Pires, António Durães, os coreógrafos Olga Roriz, Fernando Duarte, Victor Hugo Pontes, Vasco Wellenkamp, Miguel Ramalho e com La Fura dels Baus.